domingo, 3 de junho de 2012

Rock In Rio Lisboa

                                                                           Rock in Rio Lisboa


69 mil pessoas no Parque da Bela Vista, diz a organização. Joss Stone conquistou pela simpatia, Bryan Adams recebido com emoção. Stevie Wonder espalhou amor em Portugal.
Stevie Wonder e Bryan Adams são os nomes mais fortes do cartaz do quarto dia de Rock in Rio Lisboa. Fique atento a esta notícia para ler a reportagem BLITZ em atualização permanente.

Palco Mundo

Stevie Wonder 
Bryan Adams 
Joss Stone 
The Gift

Palco Sunset

Ana Free + The Monomes 
Amor Electro + Moska 
Luís Represas & João Gil + Jorge Palma 
Los Pericos

Eletrónica

Masters at Work ("Little" Louie Vega & Kenny "Dope" Gonzales) 
The Martinez Brothers 
Johnwaynes Live 
Miguel Rendeiro 
DJ Poppy


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18h53 - Afinal as nuvens e a chuva parecem estar cada vez mais longe. O sol brilha no Parque da Bela Vista e já entraram mais de 33 mil pessoas no recinto, assegura a organização. A diferença etária relativamente a ontem é notória: hoje será provavelmente o dia mais familiar da edição deste ano do Rock in Rio Lisboa. Os portugueses The Gift vão ter honras de abertura do Palco Mundo. O concerto inicia-se em menos de 10 minutos, mas o público aguarda com mais fervor Bryan Adams e Stevie Wonder, como se pode ver nesta reportagem da SIC Notícias.


20h21 - Joss Stone sobe ao palco dentro de momentos - acabámos de a ver descalçar os sapatos nos vídeos de bastidores que antecedem o concerto -, mas os Gift já ajudaram a aquecer os ânimos. O concerto desta tarde marcou o regresso aos palcos da banda de Sónia Tavares e Nuno Gonçalves, depois de uma pausa de meses justificada com motivos pessoais: "Tive um bebé", explica a vocalista a dada altura, logo brindada com palmas. Coloridos, os Gift deram início a um concerto em registo best of com "Driving You Slow", que rapidamente provocou reações entre a plateia já muito bem composta.

Em forma, mas visivelmente menos enérgica, a vocalista puxou pelo público do Rock in Rio e agradeceu-lhe por ter vindo mais cedo para assistir ao concerto. Recorde-se que a banda tocou no palco do festival na edição brasileira, no Rio de Janeiro, no ano passado.

Balões gigantes recuam até Explode com o colorido "RGB", mas o público reagiu melhor às baladas e "Fàcil de Entender" e o mais recente "Primavera" (dedicado por Nuno Gonçalves "a uma grande vocalista e agora também uma grande mãe") tornaram-se facilmente os pontos altos de um concerto que também foi lá atrás buscar "OK Do You Want Something Simple?", o gingão "Question of Love" e o hino "Music", que encerrou com chave de ouro.
20h30 - Gostava de ter uma tatuagem mas não gosta de agulhas? Não há problema: na Cidade do Rock pode comprar umas mangas coloridas (de tecido que aparenta semelhanças com o das collants) que simulam o efeito da "tattoo". Terá, é claro, o problema de, depois, ostentar nos braços as mesmas imagens que meio mundo, mas a originalidade, já percebemos, não é para aqui chamada.

À hora do jantar, qualquer sítio é bom para um piquenique improvisado: que o digam os espectadores que "estacionam" junto aos caixotes do lixo e da reciclagem para, para relativo horror de almas mais sensíveis como as nossas, usá-los como mesa de refeição. A pizza familiar é uma escolha popular.

No Palco Sunset, que ao longo dos últimos dias tem acolhido encontros assaz interessantes, Jorge Palma responde ao apelo do público e salta. A música que se ouve, em modo especialmente livre e ébrio, é "Encosta-te a Mim", um dos momentos altos do concerto que juntou, ao pôr do sol, Palma a João Gil e Luís Represas . Apesar das evidentes dificuldades para acertar com as letras de canções incontornáveis como "Portugal, Portugal" - a hesitação dá lugar a um "solo de ferrinhos" por parte do bem disposto João Gil - a plateia rende-se aos encantos boémios de Palma. "Já valeu a pena!", exclama um dos vários jovens que, com a partida do cantor, abandonam também o Sunset.

No final da atuação conjunta, Represas, Gil e Palma (que regressaria para cantar uma música "escrita em 1800, mas ainda atual", a "Canção da Fome", dos Trovante), contaram ainda com a participação pujante do grupo brasileiro de percussão Toque de Classe. No geral, o som esteve poderoso e o entusiasmo dos músicos, que protagonizaram vários momentos de galhofa, foi evidente. "Loucos de Lisboa", da Ala dos Namorados (precedida por uma sondagem geográfica que mostrou que, dos "forasteiros", os espectadores portuenses e das ilhas estão em vantagem), ou a bela "125 Azul", com coro popular atinado e emocionado, mostraram a raça de que se faz a obra destes veteranos.


21h40 - A britânica Joss Stone acaba de abandonar o palco Mundo depois de brindar o público lisboeta com perto de uma hora de concerto. Envergando um vestido lilás vaporoso - e mais bonita a cada ano que passa - a artista agarrou a plateia desde o início com um dos seus maiores trunfos: a simpatia, como tinha feito há quatro anos naquele mesmo palco. A proximidade com os fãs é sempre grande, mesmo quando Stone não se aproxima fisicamente deles (e a verdade é que não se coibe de o fazer).

Também não interessa que os êxitos tenham ficado todos guardados para o final do espetáculo. A britânica tem uma voz suficientemente poderosa para impedir o público de esmorecer. "Temos novas canções para vocês", exclama Stone antes de cantar "Stoned Out of My Mind". "Vamos testá-las e depois vocês dizem-nos o que acham, ok?": a reação não terá sido a mais entusiasta, mas também ninguém parece ter reclamado. Para trás, tinham ficado "Karma", do mais recente LP1 , e "Big Ol' Game", temas que deixaram a nu a soul que a move.

O alinhamento prosseguiu com dois medleys, nos quais Stone agitou com "Don't Cha Wanna Ride", uma versão de "You Got the Love", sucesso dos anos 80 também regravado por Florence + The Machine, e "Put Your Hands on Me". Já na reta final, "Fell in Love with a Boy", a versão do tema dos White Stripes que a deu a conhecer ao mundo, voltou a injetar ânimo num público que depois fica com ela, sem largar, com o gingão "You Had Me" e, a encerrar, o sentido "Right to be Wrong", já com a multidão em polvorosa. Bryan Adams já está em palco, de guitarra em riste.





22h10 - Não tem muito por onde falhar, um concerto de Bryan Adams num festival como o Rock in Rio: perante uma multidão a perder de vista, o canadiano que passou parte da juventude em Portugal faz do seu espetáculo um desfile confiante de êxitos sobejamente conhecidos de todos os que, com a euforia de uma primeira vez, cantam, dançam, filmam e, quer-nos até parecer, rejuvenescem ao som de "Summer of 69", "Heaven" ou "Cuts Like a Knife".

Logo ao segundo tema, "Somebody", a Bela Vista transforma-se numa jukebox dos anos 80, o que tendo em conta o perfil do público deste festival - amigo dos êxitos radiofónicos, da nostalgia e do recordar é viver - é receita certa para um grande, grande êxito. Justiça seja feita ao sempre jovial cinquentão: Adams sabe-a toda. Interpela o público na altura certa, fala um pouco de português ("Vem aqui!", exclama, quando chama uma fã a palco para cantar "When You're Gone"), deixa o público cantar a plenos pulmões (impressionante o coro de "Heaven", por exemplo) e, num festival que muitas vezes é comparado, compreensivelmente, a um centro comercial ou a uma feira popular, oferece um concerto quase familiar, para não dizer intimista.

Ao longe (e neste tipo de evento é difícil ficar perto), Bryan Adams está igualzinho ao rapaz de voz rouca que muitos terão conhecido pela capa de Reckless (1984); salta e percorre o palco com uma agilidade que faz inveja aos nossos joelhos cansados e, acima de tudo, dá aos fãs aquilo que eles querem ouvir: uma coleção generosa de canções que obedecem a uma ideia simples de verso-refão, coroadas por melodias memoráveis, contando histórias de "rapaz conhece rapariga" que nunca acabam demasiado mal. Dito assim parece simples, mas "a brincar" a brincar Bryan Adams conseguiu aquela que foi, talvez, a maior rendição popular deste Rock in Rio, superando até a euforia causada pelos Marron 5.

A transmissão televisiva, dizem-nos as folhas de palco, começa com "18 Til I Die", já o espetáculo vai sensivelmente a meio e o público está mais do que aquecido. "Bryan! Bryan! Bryan!" é o coro espontâneo que se faz ouvir nesta altura, num cenário com muitas bandeiras portuguesas, brasileiras, espanholas e canadianas, e zero por cento de tristeza pela derrota da seleção nacional. No seu jeito desanuviado de canção "estrada fora", "Back To You" - Adams na guitarra acústica, multidão ao rubro - é mais um dos grandes momentos da noite; e quem tiver ligado a televisão nesta altura, fica a pensar que o concerto não teve pontos baixos, o que é praticamente verdade. Além da chamada a palco de uma fã desenvolta, que se veio a perceber ser a cantora e atriz Vanessa Silva, uma das imagens que ficarão na memória do público é, certamente, a emoção marejada de "Summer of 69" (segundos os estudos da organização, a favorita de 63% dos que vieram à Bela Vista hoje). Logo a seguir, nas preferências do público, deve aparecer "Everything I Do (I Do It For You)", que nos lembrou as incontáveis semanas em que o vídeo de Kevin Costner de collants de malha ocupou o "prime time" do Top Mais. Estávamos em 1992 e, desde então, muita música foi feita. Mas nesta noite celebram-se os grandes êxitos de Bryan Adams, por uma plateia que faz da memória paixão (e, consequentemente, mostra um desapego considerável pela novidade: quantos dos cabeças de cartaz dessa edição tiveram sucessos nos últimos anos? Lembramo-nos dos Maroon 5 e pouco mais).

Com um repertório que os anos não esquecem (mas também não renovam) e uma presença afável e cativante, Bryan Adams foi, certamente, satisfeito e reconfortado para o quarto de hotel ou avião, e deixou os fãs da Bela Vista com um sorriso de orelha a orelha. Não se lhe pede mais nada.




01h15 - Só alguém com muito carisma pode pôr dezenas de milhares de pessoas (70% das quais vieram ao festival acompanhados pela família, diz a organização) a entoar, durante quase tanto tempo quanto dura um solo de Lenny Kravitz, a expressão "so sweet", para depois dar graças a Deus por estar vivo e louvar o poder que os jovens têm para mudar o mundo. É isto, um misto de festim soul-funk e "palestra" pregadora, um concerto de Stevie Wonder: o primeiro em Portugal da sexagenária lenda da música americana.

Acompanhado por uma máquina poderosa de ritmo, capaz de fazer abanar ancas recinto fora já bem depois da uma da manhã, Stevie Wonder começou o concerto de pé, tocando na sua keytar, transitando, depois da tal versão para "How Sweet It Is (To Be Loved By You)", popularizada por Marvin Gaye, para o piano elétrico. O que nunca se alterou, ao longo das cerca de duas horas de concerto, foi a sua boa disposição contagiante, que o leva a interpelar os muitos espectadores (a organização fala em 69 mil pessoas no recinto) das mais variadas formas. Um "hello" repetido várias vezes, por brincadeira, descamba em citação de Doors ("Hello, I love you, won't you tell me your name?"); há uma mini-versão de "Garota de Ipanema" à harmónica, bem como oportunidade para pôr a plateia a cantar "Você abusou, tirou partido de mim, abusou..." e até uma reciclagem da chuva que vai caindo, mansinha, e inspira Wonder a dedicar uma versão amorosa de "Raindrops Keep Falling on My Head" aos portugueses.

"Se não tiverem ninguém em casa, pensem que eu vos amo" - foi mais ou menos isto que o homem de Songs in Key of Life cantou então, e a mensagem fraternal repetir-se-ia amiúde ao longo do espetáculo, sem soar falsa ou forçada. Stevie Wonder está cá para espalhar amor, e para conduzir com elegância e descontração uma viagem pela soul e pelo funk. Com uma obra tão eclética como marcante (são muitos os que lhe podem chamar referência, e dois - Lenny Kravitz e Adam Levine, dos Maroon 5, até estiveram cá ontem), o norte-americano tem, contudo, a humildade e o prazer de homenagear os seus pares. Há Marvin Gaye, mas também Michael Jackson ("The Way You Make Me Feel", cantada com gosto pela plateia), como que a provar que a música americana negra é a música de todos e firmar fronteiras autorais não faz sentido numa celebração tão universal.

Tocante foi também ver como Stevie Wonder - e a sua numerosa banda, na qual milita a filha, Aisha Morris, nos coros - mostravam estar verdadeiramente entrosados com o público e divertidos em palco, caso o guião apontasse para "Part Time Lover", "I Just Called To Say I Love You" (o êxito desprezado pelos melómanos, mas o momento mais aplaudido) ou para "Master Blaster", "Superstition" ou "Isn't She Lovely", uma das mais cantadas em coro. Capaz de acariciar várias sensibilidades e livre dos constrangimentos do modelo "mais uma cidade, mais um concerto em tudo igual ao anterior", a estreia tardia de Stevie Wonder em Portugal foi, a todos os títulos, um sucesso emocionante. 

Gaga em 1 minuto

                                                                           Life by Gaga





Lady Gaga publicou uma fotografia no seu Twitter em que aparece deitada numa cama caracterizada como Marilyn Monroe, diva de Hollywood que, se fosse viva, teria completado 86 anos na passada sexta-feira (dia 1 de Junho).
“Feliz aniversário Marilyn, eles nunca tirarão os nossos cabelos loiros e o nosso baton”, escreveu a cantora norte-americana, que está em digressão na Ásia com o seu ‘Born This Way Ball Tour’.
Entretanto, depois de ter ultrapassado a fasquia dos 20 milhões de fãs no Twitter, Lady Gaga voltou a fazer história ao ser a primeira personalidade a conseguir superar os 25 milhões de seguidores nesta mesma rede social.

Muita gente usa o Twitter como território para o desabafo, para dizer o politicamente incorreto e falar mal até dos Pais. Mas, se você é Lady Gaga e tem 25 milhões de seguidores por lá, é melhor prestar mais atenção com o que twitta.

Gaga mal pisou na capital da Tailândia e já twittou uma pérola. "Acabei de desembarcar em Bangkok, baby! Pronta para 50.000 monstrinhos tailandeses gritando. Quero me perder no Ladies Market e comprar um Rolex falsificado". Os little monsters podem até ter achado graça, mas o Ministério do Comércio não curtiu nadinha.


Lady Gaga mal pisou na Tailândia e já causou o maior climão com o governo local
"Lady Gaga é uma representante americana e os Estados Unidos exerce pressão sobre os países menores para promover a proteção da propriedade intelectual", disse um funcionário, que preferiu não se identificar. O governo tailandês quer, a todo custo, acabar com o mercado negro e a pirataria. "Ela deveria dizer a seus fãs para não usar produtos falsificados", finalizou.

Little monsters tailandeses também se mostraram indignados com a brincadeirinha. "Ela veio até a nossa casa, mas, ao invés de nos  admirar, ela nos insultou", comentou um fã, em um fórum na internet. Gaga ainda não se pronunciou sobre a gafe cometida, mas, fica a dica, pense antes de twittar.

Gaga além de já ser banida de Israel será que também será banida da Tailândia? Es a questão caros internautas...

Momento Beliber

                                                                       Justin em Briga


O cantor Justin Bieber se envolveu em uma confusão com um paparazzi, neste domingo, 27, quando perdeu a paciência com um deles e agrediu um profissional em Calabasas, na Califórnia, nos Estados Unidos.
De acordo com o site Celebrity Gossip, Justin Bieber saia de um shopping em sua van acompanhado da namorada, Selena Gomez, quando um fotógrafo chegou perto demais, o que deixou o astro tão irritado que ele desceu do veículo e correu atrás do paparazzo. Em meio ao barraco, Justin Bieber perdeu um dos tênis e o boné. Selena Gomez foi acalmar seu amado e os dois voltaram para o carro em seguida. Ainda segundo o site, a polícia e os paramédicos foram chamados ao local e o paparazzo chegou a registrar queixa depois de ser atendido.
Já informações do site  TMZ, dão conta que Bieber deverá dar explicações à polícia pela agressão. O paparazzo – que  chegou a ser levado de ambulância a um hospital reclamando de dores no peito, mas foi liberado em seguida -, prestou queixa contra o cantor. O caso vem sendo tratado pela polícia como um delito leve. Bieber, Selena e testemunhas presentes na hora da briga podem ser chamadas a depor.
Testemunhas ouvidas pelo TMZ contaram que logo após a briga, um advogado se aproximou do fotógrafo recomendando que ele chamasse a polícia porque o incidente poderia lhe render um bom dinheiro. Fontes do site também contaram que o paparazzo bloqueou a passagem do carro de Bieber, que teria descido para pedir que ele saísse da frente.  Bieber teria agredido o fotógrafo depois que ele se recusou a sair da frente do carro.
Bieber e Selena deixaram o local logo após o incidente e antes da chegada da polícia.
Tudo foi considerado a um delito leve eu aposto que se fosse um de nós seria considerado prisão perpetua